
<p>O terceiro dia do Rio2C 2025 apresentou uma programação intensa, conectando os principais temas que impactam o futuro do conteúdo, da publicidade e do entretenimento. A Globo esteve presente em diferentes painéis, reforçando o compromisso com a inovação e com a escuta ativa da sociedade, valorizando a diversidade e a responsabilidade no desenvolvimento de produtos, narrativas e experiências.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Entre a inovação e a tradição: o papel da TV e do esporte</h3>



<p>Em um dos primeiros painéis do dia, executivos da Globo debateram o papel das transmissões esportivas em um cenário de múltiplas plataformas. <strong>George Guilherme</strong>, diretor de transmissões esportivas, destacou que, mesmo com a expansão de canais digitais, a <strong>TV aberta segue como principal referência para o público brasileiro</strong>.</p>



<p>Ele reforçou que a inovação precisa vir acompanhada de cuidado com a experiência do telespectador: “A câmera um, aquela no centro do gramado, existe como principal há décadas. Ninguém quer ver um jogo inteiro de trás do gol.” A interatividade foi apontada como importante, desde que respeite o produto e não afaste a audiência tradicional.</p>


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<h3 class="wp-block-heading">Marcas que evoluem com o tempo</h3>



<p>No painel sobre o reposicionamento de marcas históricas, <strong>Claudio Paim</strong>, diretor executivo de Produtos Publicitários da Globo, ressaltou que a longevidade de uma marca está diretamente relacionada à sua capacidade de se adaptar a novos contexto, sem abandonar seus valores originais.</p>



<p>Foram apresentados cases de empresas como <strong>Danone</strong>, que ajustou seus produtos às tendências de nutrição e consumo consciente, e <strong>Chevrolet</strong>, que alinha o lançamento de carros elétricos com a solidez da marca centenária. “Uma marca não é da empresa, é das pessoas. Se elas querem algo diferente, precisamos entregar valor nesse ponto de contato”, reforçou Paim.</p>


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<h3 class="wp-block-heading">Esportes como legado social e construção de marca</h3>



<p>O painel sobre eventos esportivos destacou que o sucesso de um grande torneio vai além da audiência. <strong>Eduardo Leite</strong>, sócio-diretor do Grupo Klefer, defendeu que o legado é o que define a importância social do evento. “O que ele devolve para a comunidade é o que faz com que ele permaneça relevante.”</p>



<p>Foi destacada também a importância da experiência do torcedor, da segurança e da inclusão como critérios cada vez mais decisivos para patrocinadores. “Nem sempre se busca retorno financeiro direto. Muitas vezes, a marca busca reputação e conexão com causas relevantes para a sociedade”, afirmou Leite.</p>


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<h3 class="wp-block-heading">True crime como desafio ético e narrativo</h3>



<p>Em outro painel, o diretor da TV Globo <strong>Felipe Awi</strong> falou sobre o crescimento do gênero true crime no Brasil. Ele pontuou que, embora o formato tenha grande apelo, <strong>a responsabilidade ética precisa guiar todo o processo de produção</strong>.</p>


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<p>“A verdade com V maiúsculo não existe. Esse é o nosso maior desafio ao fazer séries de true crime”, afirmou. Awi destacou a importância de combinar clareza nos acordos com os entrevistados, transparência nos limites da exposição e a escuta de diferentes lados para garantir uma abordagem plural e propositiva.</p>



<h3 class="wp-block-heading">A música como ponte entre marcas e cultura</h3>



<p>Encerrando o dia, o painel sobre música abordou o poder das trilhas sonoras, parcerias e ativações musicais como ferramentas estratégicas de conexão emocional com o público. <strong>Carol Spiegel</strong>, da TIM Brasil, reforçou que a música precisa ser tratada como um elemento central, e não apenas decorativo,na construção de campanhas.</p>



<p>Segundo ela, o uso da música exige responsabilidade e sintonia com os valores da marca e do artista: “Quando você consegue criar uma conexão verdadeira da música com a marca, que vai além de um episódio comercial, você cria algo muito poderoso e duradouro.”</p>


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<p>O terceiro dia do Rio2C 2025 reforçou o papel da indústria criativa como força de transformação cultural, social e econômica. A programação destacou que o conteúdo, em todas as suas formas, continua sendo a principal ponte entre marcas e pessoas. E que, para ser relevante, ele precisa refletir o mundo em movimento.</p>


DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Programação abordou os desafios do audiovisual e da comunicação no Brasil, com foco em relevância cultural, responsabilidade social e novas formas de engajar públicos diversos.