A inteligência artificial está transformando a forma como marcas se comunicam, produzem e se conectam com seus públicos. Mas, em meio à velocidade das inovações, uma pergunta permanece: o que ainda é exclusivamente humano e insubstituível? Essa foi a provocação central da palestra de Camilo Barros, realizada nesta quarta-feira (29), no terceiro dia do Rio2C 2025.



Durante a apresentação, Barros abordou como a IA vem ocupando espaço na geração de conteúdo, na automação do marketing e na personalização das experiências. Apesar do avanço, ele reforçou que autenticidade, significado e conexão emocional ainda são, essencialmente, construções humanas e é aí que está o diferencial.


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<figure class="aligncenter size-full"><img decoding="async" loading="lazy" width="512" height="342" src="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2025/05/Imagem-materia-32.png" alt="" class="wp-image-108824" srcset="https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2025/05/Imagem-materia-32.png 512w, https://deolhonomercado-prd.s3.amazonaws.com/deolhonomercado/wp-content/uploads/2025/05/Imagem-materia-32-300x200.png 300w" sizes="(max-width: 512px) 100vw, 512px" /><figcaption class="wp-element-caption">Imagem: Negócios RPC</figcaption></figure></div>


Camilo Barros defendeu que marcas que desejam se destacar devem investir em estilos proprietários, treinar seus próprios modelos de IA com dados exclusivos e buscar combinações entre técnicas digitais e analógicas, mantendo uma assinatura criativa única.



O conceito de &#8220;imperfeição humana&#8221; foi destacado como um ativo valioso. Segundo ele, a vulnerabilidade, a imprevisibilidade e os acidentes criativos geram conexões reais e inovação significativa. Elementos que os algoritmos, por mais avançados que sejam, ainda não conseguem replicar com autenticidade.



<h3 class="wp-block-heading">IA como ferramenta, não como substituição</h3>



O painel também trouxe exemplos de uso da IA para integrar publicidade ao conteúdo de forma contextualizada. Entre as aplicações discutidas, está a inserção automatizada de produtos em cenas de filmes e séries, ajustada ao perfil do espectador. A ideia é tornar a publicidade menos intrusiva e mais eficiente, sem abandonar o senso criativo e ético.



Camilo reforçou que a tecnologia deve atuar como aliada, e não como substituta. A combinação entre IA e sensibilidade humana é, segundo ele, o caminho mais sólido para marcas que querem construir valor, propósito e relevância a longo prazo.

DeOlhoNoMercado, o blog da RPC, Afiliada Globo. Entrevistas e matérias sobre mercado, setores, boas práticas, tendências, comportamento e consumo no Paraná.

Palestra no terceiro dia do Rio2C 2025 propõe reflexões sobre o uso responsável da IA e a importância da autenticidade como diferencial de marca.